por Renato Epifânio (Este texto representa apenas o ponto de vista do autor, não da PASC, nem das associações que a compõem).
É apenas um sinal, um pequeno sinal, nem sequer muito significativo, mas, ainda assim, um sinal positivo. Numa daquelas votações que no final de todos os anos se fazem, a palavra “bombeiro” foi eleita a “palavra do ano”. À frente de uma série de outras palavras da moda: “irrevogável”, “inconstitucional”, “pós-troika”, etc..
No nosso circo político-diplomático, sabe-se que as palavras já perderam quase todo o seu valor intrínseco. Só se discute a espuma. A palavra “bombeiro” é, por aquilo que denota, o contrário de tudo isso. Lembra-nos que há gente que não navega apenas na espuma dos dias, que há gente que não fala muito, mas faz. E isso faz toda a diferença.
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